quinta-feira, 16 de abril de 2015

Genoma e a espécie humana

Recentemente, no ano de 2003, alguns cientistas rastrearam o sequenciamento genético de 94% do DNA humano, no chamado Projeto Genoma. Comprovou-se, então, a não existência de raças humanas, ao contrário do que muitos afirmaram no passado, com as teorias raciais (Evolucionismo e o Darwinismo Social).

As diferenciações físicas entre os humanos são imensas, porém a ciência comprovou, através do Projeto Genoma, que mesmo com as diferenças físicas entre as pessoas, a espécie humana é única. Assim, não importa se sua pele é negra, branca, parda; se seus olhos são arredondados ou puxados; se seus cabelos são lisos, crespos, pretos ou loiros – todos fazemos parte da mesma espécie.

As diferenças físicas encontradas entre os seres humanos, em relação à cor da pele e à cor dos olhos, resultam do processo evolutivo dos seres humanos diante das necessidades de adaptação às condições ambientais em que viveram.

Os cientistas do Projeto Genoma afirmam que o cabelo crespo característico (normalmente) da população negra surgiu como forma de proteger o couro cabeludo dos indivíduos que viviam em regiões de climas quentes. Os cientistas do Genoma também afirmam que as diferentes cores de pele decorrem do processo de seleção natural verificado ao longo de milhares de anos.

Dessa maneira, as diferenças físicas entre as pessoas foram marcadamente construídas ao longo dos milhares de anos pelo processo de seleção natural e regidas pelas condições climáticas e ambientais das diferentes regiões do mundo. Conforme se observou no projeto, as diferenças genéticas entre dois indivíduos não chega a 1%, portanto não existem raças humanas, e, sim, uma única raça humana.

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Oleh

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