A origem do Dia das Mães não tem nada relacionado com presentes, flores e chocolates. A data foi criada a partir de um contexto bem mais obscuro do que a maioria das pessoas pensam. Entenda:
Nós conceituamos o dia das mães como uma data alegre, de homenagens, amor e carinho. O que poucas pessoas sabem é que existe um lado sombrio relacionado à comemoração dessa data. Quem popularizou às homenagens ao dia das mães foi a ativista Ann Maria Reeves Jarvis. Ela fundou em 1858 os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. As mulheres organizavam frentes de trabalho para evitar que suas crianças sofressem com o trabalho infantil.
Jarvis organizou em 1865 o Mother’s Friendship Days (dias de amizade para as mães) para ajudar os feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período. Em 1870 a escritora Julia Ward Howe (autora de O Hino de Batalha da República) publicou o manifesto Mother’s Day Proclamation (Proclamação do dia das mães), pedindo paz e desarmamento depois da Guerra de Secessão.
Quem também ajudou a estabelecer um dia de homenagem às mães foi a filho de Ann Jarvis, Anna Jarvis. Em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial à sua mãe e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo reconhecido nos Estados Unidos em 8 de maio de 1914.
Nessa data foi expedida a resolução Joint Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother’s Day pelo Congresso dos Estados Unidos, instalando o segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães. No âmbito desta resolução o Presidente dos Estados Unidos Thomas Woodrow Wilson proclamou no dia seguinte que no Dia das Mães os edifícios públicos devem ser decorados com bandeiras. Assim, o Dia das Mães foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914.
Infelizmente, Ann e Anna Jarvis tinham objetivos bem diferentes para o dia das mães: A proposta original era que os filhos visitassem suas mães e passassem o dia com elas, agradecendo pelos esforços que elas fizeram em sua criação. Entretanto, a data acabou pendendo para o lado comercial. Com a crescente difusão e comercialização do Dia das Mães Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a criação e lutou para a abolição do feriado.
E como surgiu no Brasil?
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, oficializou a data no segundo domingo de maio. A iniciativa fazia parte da estratégia das feministas de valorizar a importancia das mulheres na sociedade, animadas com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do direito de votar, em fevereiro do mesmo ano. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica. No Brasil e nos Estados Unidos o Dia das Mães é a segunda melhor data do comércio, depois do Natal.
Nós conceituamos o dia das mães como uma data alegre, de homenagens, amor e carinho. O que poucas pessoas sabem é que existe um lado sombrio relacionado à comemoração dessa data. Quem popularizou às homenagens ao dia das mães foi a ativista Ann Maria Reeves Jarvis. Ela fundou em 1858 os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. As mulheres organizavam frentes de trabalho para evitar que suas crianças sofressem com o trabalho infantil.
Jarvis organizou em 1865 o Mother’s Friendship Days (dias de amizade para as mães) para ajudar os feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período. Em 1870 a escritora Julia Ward Howe (autora de O Hino de Batalha da República) publicou o manifesto Mother’s Day Proclamation (Proclamação do dia das mães), pedindo paz e desarmamento depois da Guerra de Secessão.
Quem também ajudou a estabelecer um dia de homenagem às mães foi a filho de Ann Jarvis, Anna Jarvis. Em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial à sua mãe e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo reconhecido nos Estados Unidos em 8 de maio de 1914.
Nessa data foi expedida a resolução Joint Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother’s Day pelo Congresso dos Estados Unidos, instalando o segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães. No âmbito desta resolução o Presidente dos Estados Unidos Thomas Woodrow Wilson proclamou no dia seguinte que no Dia das Mães os edifícios públicos devem ser decorados com bandeiras. Assim, o Dia das Mães foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914.
Infelizmente, Ann e Anna Jarvis tinham objetivos bem diferentes para o dia das mães: A proposta original era que os filhos visitassem suas mães e passassem o dia com elas, agradecendo pelos esforços que elas fizeram em sua criação. Entretanto, a data acabou pendendo para o lado comercial. Com a crescente difusão e comercialização do Dia das Mães Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a criação e lutou para a abolição do feriado.
E como surgiu no Brasil?
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, oficializou a data no segundo domingo de maio. A iniciativa fazia parte da estratégia das feministas de valorizar a importancia das mulheres na sociedade, animadas com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do direito de votar, em fevereiro do mesmo ano. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica. No Brasil e nos Estados Unidos o Dia das Mães é a segunda melhor data do comércio, depois do Natal.
História obscura por trás do Dia das Mães
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